segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ação ou efeito de decidir ou decidir-se; coragem : AMAR

Já disse, mas vou repetir: o AMOR não é um sentimento, é uma escolha, uma decisão, uma ação. E tal escolha, sempre, always, gera sentimentos... sublimes.É escolha sim! Pois se fosse um sentimento, o amor seria muito inconstante, instável,volúvel; era só surgir uma perturbação, ou qualquer tempestade, que o amor acabaria.
Repito: Sentimentos sofrem transformação!
O Amor é uma escolha que movimenta sentimentos.
Você pode, sim, amar quem você já odiou; mas, nunca odiar quem você já amou.
O amor puro, não tem volta, é incondicional...se você dizer que hoje você odeia aquela pessoa que você dizia amar... Hunf! Pode ter certeza que aquilo não era amor, e, sim, um sentimento que sofreu metamorfose.
O Amor é um ação revolucionária, uma mudança completa que age em um único sentido.
O amor é um movimento, e quem se torna aderente desse movimento, permanece, por inércia, ligado para sempre a ação, imortalizada, de amar.

Aaaaaaah! Amor...quem ama já conquistou a glória! está na bem-aventurança eterna!
Oxalá, que eu possa um dia dizer que faço parte desse movimento.Porque, ainda, vivo de sentimentos, e zero de ações.



(Fiquei, durante boa parte da aula de história, pensando em escrever isso.Sou boa aluna,né? ¬¬)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

é a fuga ou é a bela decepção.

Como diria meu amigo Seixas, não irei justificar minha ausência, isso é para fracos. Sei que tal ação, no meu caso, não faria com que a terra parasse de girar em torno do sol e muito menos haveria uma chance de meus escritos influírem em alguém algo sublime.
Sem mais delongas, venho cá compartilhar o que vivi no dia de hoje.
Hoje, logo após uma manhã nostálgica e um pouco lúgubre, fui ao Ministério da Fazendo tratar alguns documentos. Eu não conseguia compreender o porquê de estar triste, então ignorei, pois sempre há dias que acordamos ''de mal'' com nós mesmos.
Fui andando, com a cabeça inclinada, desejando ardentemente que a fila de atendimento do MF estivesse bem pequena, para que eu pudesse ir para minha casa o mais rápido possível. Eu estava calçando uma rasteirinha, e tropecei no meio da rua. Argh! Mordi os lábios e fiquei mais triste, com uma vontade de chorar. Pensei: ''Tem algo interno me importunando. Sei que não é culpa de ninguém eu estar assim.Preciso me esvaziar.''
Cheguei ao local, peguei minha senha e pensei: Ah, não há problemas se houver grande fila. Trago comigo meu companheiro, livro, e nada como sair da rotina e lê-lo em um local diferente.
Sentei-me na cadeirinha azul anil e abri meu companheiro. Achei que fosse estar por tempo demasiado nas salas de espera, pois havia um bom número de pessoas, mas por incrível que pareça fui chamada sem demora.
Fui em direção a mesa 3, e tomei assento. Toda aquela história de mostrar que se está feliz quando se está triste estava fora de questão para mim, com certeza tudo que a funcionária queria era me atender logo e ir embora para casa dela e tomar um chá de morango; não iria ficar perguntando por que eu estava com cara de ''poucos amigos'' e nem eu teria que tentar explicar o porquê ou teria que inventar alguma coisa engraçada, que fosse convincente.
A atendente, sorridente, olhou para mim e para os meus documentos. ''Hmm, você é angolana?'', ela perguntou, curiosa. Eu respondi com a cabeça. Ela foi fazendo perguntas e eu sem a mínima vontade de responder, fui bem monossilábica. Tentou mais uma vez: Que livro é esse que estás lendo?
Pensei: ''Será que ela percebeu que estou triste? Oh,céus! Não é do meu feitio importunar os outros com meus problemas.Preciso mudar.''
À vista disso, eu contei para ela que estava lendo A elegância do ouriço. Ela quis saber mais do livro. Contei a ela que tratava-se da história de Renée, uma mulher, que por fora era considerada repugnante, como um ouriço, ignorante, e sem elegância. Entretanto, ela escondia dentro de si uma beleza que excedia, algo intrínseco, sublime, majestoso e adorável.
A atendente pegou papel e uma caneta e anotou o nome do livro, folheou o livro e disse:
''Você é tão bela, por dentro e por fora. Seu sorriso é paz!Sei que és inteligente e especial.''
Eu ri e neguei tudo que ela falou.Insisti. Não queria deixar mais um engano propositado graças ao livro. Sei que o caso de Renée é totalmente diferente ao meu. No embalo da conversa, me abri. Contei a ela que estava triste comigo mesma por algo intrínseco que me impedia de respirar perfeitamente. E olha que não se tratava de dispnéia e nem insuficiência cardíaca. Contei a ela.
Ela disse que eu deveria parar de esconder a minha beleza e sorrir. Eu disse a ela que a única beleza que eu tinha era Jesus no meu coração. (risos) Frase feita,né? E Ela logo perguntou qual seria o curso que vou prestar no vestibular.
Eu mordi os lábios e fiquei com vontade de chorar. Nossa! Eu olhei para ela e contei-lhe.
Ah, e não doeu. A paz que senti não sentia faz um bom tempo. Como se os ventos primaveris resolvessem me abraçar e beijar com uma delicadeza envolvente e sublime. Aaaah!
É difícil acreditar que sem rodeios eu a respondi. Pra quem sempre tenta dar uma escapadinha nas respostas, acho que me saí bem. Paradigmas quebrados para alguém que não quer viver a realidade em aspecto algum.
Aquele atendimento mais pareceu um encontro de amigas que resolveram sair para papear.
No final ela disse: Confie em mim. Não tenha medo de ser bela, nem por dentro e nem por fora. E compartilhe com todos a beleza da sua alma. É claro, ela vem acompanhada das verdades que constituem quem você é.

Ora pipocas! Quero muito acreditar que nessa terça-feira, isso aconteceu de verdade.
Ainda existem pessoas sublimes! Arrependo-me de não ter perguntado o nome dela.
Compartilho isso com Ocisola, pois preciso de algo para me lembrar que a pior arma que existe contra nós somos nós mesmos. E o antídoto para isso igualmente, somos nós.Antítese?
Bem, sei que não vai ser fácil. Tenho um certo medo, talvez o de ser aceita por mim mesma e consequentemente também pelos que me rodeiam.Chega de quimeras, de inverdades.
Preciso tirar da minha cuca esse corpo estranho que me impede de respirar e sorrir como eu quero. Acho que o que a atendente queria me dizer não tinha nada a ver com beleza. Até porque não tenho medo de não ser bela, fisicamente.
Não ter medo de ser bela, de ser feia, de ser pequena, de ser grande, de ser decepção, de ser você. Não ter medo de ser uma bela decepção! rs



It was a beautiful letdown.When you found me here.Yeah, for once in a rare blue moon.
I see everything clear.I'll be a beautiful letdown.That's what I'll forever be.
And though it may cost my soul
I'll sing for free

obs: ignora-se o uso hiperbólico do pronome ELA e EU.
ignora-se tudo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Indiferença Silênciosa contra a Primavera


Confesso que esses últimos tempos tudo em mim tem parecido sem solução e sem direção.
Mas quando estamos assim vulneráveis emocionalmente, psicologicamente, há algo sublime que nos toca de forma indescritível e que nos faz voar mais alto e mais alto e então, a esperança preenche e nos mantém de pé, mesmo em meio ao sofrimento.

A Primavera é testemunha de como a indiferença silenciosa nos afasta do rio, da estrada, do lugar de riquezas sagradas jamais vistas.
É onde eu quero estar, e espero que não só eu queira isso.
A verdade é que é necessário estarmos prontos para curtir a Primavera sublime.
Estive pensando se realmente as pessoas estão prontas.
Há algo no ar, movendo tão lentamente que sequer notamos.

Muitas pessoas estão conformadas com o movimento do mundo. O ódio e a violência tem calado os corações das pessoas.Esqueceram que Love is the movement.
As pessoas pararam de ouvir o choro e perderam a sensibilidade de sentir o vento e de ouvir o canto dos passarinhos.
O verão vem e as pessoas vão a praia, o inverno vem e elas vão para Europa, o outono vem e elas varrem os quintais...e a primavera, aaaaaaah!
De fato todos esqueceram de sentir o cheiro da primavera. A terra se enfeita de forma tão bela e natural com um toque divino; um movimento vindo do céu faz com que os pássaros regozijem, e logo dão beijinhos para o ar azulado. Parece sim um papel de parede, esta estação.
Um gostinho lançado pelo vento celestial...

Por quê não estamos prontos? Pelo quê estamos lutando? Pelo quê estamos esperando?
O amor nos ensina o caminho, para superar o ódio e as armas de guerra. O amor nos permite sentir o cheiro da primavera que nos envolve devagar e colide com nossa alma.
People let's love one another, we’re sisters and brothers!!!
Vamos continuar sem direção? Sei bem que nossas almas clamam por redenção. Nossos pés procuram por um lugar pra ficar de pé. A tempestade está forte demais, mas a primavera logo chegará...basta deixarmos essa indiferença silenciosa pra lá..........
O mundo deveria confiar na fé nesta estação ...........(e sempre)

sábado, 16 de outubro de 2010

MY FRIEND, peace, paz, la paix, pacem...


A paz invadiu o meu coração e paradoxalmente me senti como se a paz estivesse longe da minha vida. Que contradição esse sentimento, esse clima...mas não desisti.


Corri na beira da praia, a procura da paz, abri as portas da minha casa, almejando que a paz se sentisse em casa...




Será que eu sou uma pessoa tão insuportável, que nem mesmo a paz queira a minha companhia?
O que há de errado com a minha personalidade? Eu sei que falo demais, que além disto, eu falo coisas sem sentido, utópicas, sem pé nem cabeça; sei também que sou excêntrica, um tanto preguiçosa, não costumo abrir mão de minhas idéias, crenças e costumes, gosto de abraços e ao mesmo tempo gosto de me isolar, sou desesperada demais e calma demais em momentos incertos, deixo várias pessoas falando sozinhas no msn e vou tomar banho, fico mordendo os lábios freneticamente, fico horas sem comer e quando como, é só junk food; quando me perguntam coisas ou brigam comigo, ignoro da forma mais hostil; e também sou muito irónica, sagaz, ousada, infantil, imatura, mimada e chata...Bem, chega de me auto-descascar, senão daqui a pouco ficarei completamente ''nua'', e meus arqui-inimigos saberão tudo sobre a minha pessoa (espero que eu não tenha nenhum arqui-inimigo), ah...! não posso deixar de citar esse meu lado individualista quanto a compartilhar segredos. Muitos reclamam, mas eu sou assim.

Tudo bem, eu confesso que pelo meu perfil, eu não sou uma das pessoas mais agradáveis, mas até os chatos merecem ter amigos, até os presidiários merecem ter amigos, até eu...
E a amizade que me traz sede nesse momento é a Paz.
Ainda não consegui desenhar na minha alma, nem na areia da praia o tamanho do significado da Paz em minha vida. É impossível descrever isso aqui, Ocisola.

Quantas vezes a Paz me ensinou a sorrir, quando a minha alma chorava por desilusão.
Ah, peace, la paix, pacem...foi no teu ombro que encontrei a calmaria, harmonia e a ausência dos meus conflitos interiores. Descobri que só devo agir assim ou assado se eu sentir Paz, aprendi também que o amor traz Paz e que ele não pertence somente na busca de um homem ou mulher, pode estar aqui comigo e com você através do simples silêncio aconchegante da Paz.


Entende, Ocisola, o quanto a Paz me é importante?
''Paz, se você estiver lendo esse pseudo-diário, não se esqueça que estarei te esperando, lá no jardim da minha casa, onde eu costumo sentir a fragrância das flores; onde você me encontra serena e tranqüila anseando mais um abraço suave da Paz'', disse Flora, esperançosa.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Transferindo ao outro o que é de ''outrem''

I'm back!

A necessidade de possuir o tênis da moda, o perfume francês, o carro dos sonhos, vestir-se como os poderosos, é um fato que se repete nas diversas classes existentes no mundo de hoje.
A mídia é a principal causadora dessa alienação, pois ela, através de novelas, propagandas, etc, tenta aproximar quem não tem alto poder aquisitivo a quem tem. Nota-se que é algo surreal. As pessoas começam a endividar, perdendo a noção das coisas.

Na mente dessas pessoas com baixo poder aquisitivo reina a idéia de que a presença de um presidente, que abaixe os preços, diminuindo a desigualdade, aumentando a mobilidade social, é primordial e é a salvação dos dias sem caviar e azeite português. Esses indivíduos sonham dia e noite com esse herói, o presidente.
Capitão América lutava contra o terrorismo, o idealizado presidente lutaria contra a desigualdade.

Direitos iguais, contas bancárias com saldos semelhantes a high society...é tudo peta!
Utopia das grandes!!!
Acredito que a mobilidade pode existir, sim, porém não deve ser algo que as pessoas esperam do herói presidente. As pessoas têm que lutar por si próprias, mesmo sendo reles mortais. Procurando com sabedoria aproveitar as oportunidades, estudando, batalhando sem alienação e nem cobiça.
Colocar o nosso futuro e a nossa felicidade nas mãos de uma pessoa é uma tarefa complicada de se fazer. Estúpida, diria eu. Por que será que nós somos tão acomodados?
Tudo bem que um presidente é eleito para representar seus eleitores. Correto!
Mas isso não quer dizer que os eleitores devem permanecer parados, acomodados, esperando que o Capitão América da política resolva tudo e dê bolsa escola, família, moradia, cotas nas faculdades, Green card. Não! Assim, inócuos, sem pró-atividade, hibernando, passamos quatro ou oitos anos dependendo de projeções existenciais.

Uma vez, na MADRUGADA DO CARINHO (projeto que visa uma aproximação com moradores de rua, para ajudar, dar um parecer, um afago, um abraço) tive a oportunidade de conversar com um deles. Tal morador já teve casa, trabalho, uma vida social, só que desistiu de tudo, alegando que o sistema político, econômico, social do país não presta. Ah, ok! Todo mundo deve parar de lutar, parar de estudar, correr atrás de emprego, porque a corrupção e a desigualdade existem? LOUCURA! Nem preciso citar pessoas que apesar das circunstâncias, foram motivadas e venceram com sucesso. Não dá pra depender de político, coligação ou esse ‘’oba-oba’’ que é a política, hoje.


Na moral, dá até preguiça, mas nós somos ACOMODADOS demais, DEPENDENTES demais...


Pronto! Falei...

sábado, 12 de junho de 2010

Atalho certo para o Perigo

Quando eu era mais nova escutei uma história que relavata a vida de uma moça, que durante a sua infância e seus tempos de moça, além de ser bonita era ingênua e sonhadora e seu maior desejo era estudar e ser doutora. Ela sempre foi uma mulher inteligente, mas as necessidades deturpavam sua mente, ela era pobre e ia pra escola sem comer e tinha que dar no duro para sobreviver. Mas com o tempo o seu destino mudou, ela mandou ‘’lixar’’ os estudos e pra maldade se entregou passando a exercer a mais velha profissão, também conhecida como prostituição. Passaram dois anos e mais sete meses. Ela só tratava com clientes libaneses, suecos, portugueses, tchecos, holandeses e dava o impossível para agradar os seus fregueses. Ela viveu dando o corpo para ter o que queria, mas ela não sabia que o perigo a perseguia.
Não me lembro bem, mas acho que no final ela foi encontrada morta, foi espancada sem piedade por um homem qualquer que só pensava na maldade.

Meu coração dói só de ouvir pelos ares que hoje muitos lutam para que isso se torne uma profissão com carteira assinada, plano de saúde e férias. Há quem diga que a prostituição é o ‘‘ganha pão’’ de muitas pessoas.

Eu sinto muito pelas pessoas que necessitam de coisas, de dinheiro e acham que a prostituição é uma saída viável.
A cada programa que a pessoa se submete, um pedaço da pessoa vai com o cliente, até chegar a hora que não vai restar nada de si mesma.

Um dia desses falaram para mim que a mais velha profissão do mundo terá vida eterna. Claro que no momento eu tive uma convulsão de risos, mas depois, fiquei triste porque todos sabemos qual é o fim que essa “profissão’’ leva.

A prostituição rima com a palavra destruição. E é literalmente isso!

Bem, eu não tenho direito algum de criticar, julgar, depreciar as mulheres que optam por levar essa vida. No final das contas somos todos filhos de Deus, somos imperfeitos e estranhos. Entretanto, eu tenho uma vontade enorme de entender esses estranhos como eu. Sei bem que independente das necessidades ou pensamentos todos nós temos sonhos e queremos olhar além do horizonte, e é preciso abrir as cortinas do engano. Prostituição é um atalho, dizem. Será que vale a pena pegar esse atalho e sujar os sapatos de lama, ou é melhor o caminho árduo e longo, limpo e colorido?

Creio que é preciso ter cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem.

Ter cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena.


Never ever, ok ?!


terça-feira, 18 de maio de 2010

No topo do mundo, ou nas profundezas do desespero.

Confesso que estava com saudades de postar algo nesse meu pseudo-diário virtual, mas o tempo e o acaso têm afetado bastante a minha agenda e a minha fadiga. Tenho que estudar, ouvir, controlar a língua, ajudar os outros, ser gentil, ceder e não sei mais o quê. Sinto que o meu bom senso para escrever está pouco a pouco se esgotando. Por isso, vou esperar essa minha crise passar, e logo, postarei meus pensamentos.

É muito estranho, neste momento eu não me imagino exercendo nenhuma profissão existente no mundo de hoje. Enquanto muitos sonham em advogar, defender uma causa que enriquecerá sua vida, ser engenheiro, médico, alienado ou não, mas médico; ser um economista de sucesso, publicitário ou até mesmo professor...
Eu continuo aqui perdida no meu mundinho com crenças metafísicas que com certeza, por enquanto, não me levarão a lugar algum.

Ocisola, esse ano para mim está tão confuso. Eu já esperava as pressões, mas ainda me assusto com elas. São tantas as perguntas sem respostas. Não estou exagerando, mas everyday, em que me encontro com alguém na volta para a escola, eu tenho o infortúnio de ter que responder a não tão simples pergunta: “E aí, Florinha, já escolheu o curso que irás prestar no vestibular? É medicina, mesmo?”.
Ninguém merece!

Me perco nessas incertezas, fico com aquela sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou maybe de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.
Eu só sei confundir as coisas já pré-estabelecidas. Será que tem uma profissão pra isso? Dizem que eu seria uma ótima profissional, nesse ramo.
Meu águia que voa alto disse-me que estou passando por uma fase. Assim espero, pois é tão ruim viver desesperada tentando encontrar as respostas sem ao menos ter as perguntas.

Na verdade essa viagem que Papai do Céu disponibilizou para nós, seres-humanos é bem mais complicada do que pensei. A gente vai descobrindo quando começamos a sair da barra da saia da mãe, e nos deparamos com tal encruzilhada, a vida, as escolhas, o presente, o futuro (e até a física, que pra mim é um dilema).

Esta vida é uma viagem, ainda bem que eu estou só de passagem.

Obs: Quando eu tiver tempo, postarei algo mais decente. Só preciso de férias pra transcrever meus pensamentos até aqui.

mas diante de todo esse desespero sei que a fidelidade de Deus me coloca no topo. Espero uma noite passar e sinto Deus no controle, sempre!